Entre os pontos de destaque no estudo estão o “Fator 83”, que observa dados do IBGE. O órgão trabalha com a mortalidade brasileira em 75,2 anos, enquanto a ECT projetou a mortalidade dos trabalhadores em 83 anos. Com isso, eleva os custos com a conta pós-emprego.
Levantou, também, a dúvida quanto aos R$ 6 bilhões provisionados em 2012, tendo em vista que a empresa não esclareceu, ainda hoje, a destinação do montante. Não há registro contábil da saída desse recurso, portanto, aumenta os indícios de provisionamento na conta do pós-emprego.
Enquanto a ECT anuncia déficit de R$ 1,3 bilhões, funcionários participam de eventos fora do País, o que demonstra que a saúde financeira da empresa não anda tão ruim quanto tem sido divulgada. Além disso, os Correios dão continuidade ao projeto de modernização da ECT, com a compra de maquinários de última geração para diversos complexos operacionais, entre eles, ABC Paulista (SP) e Benfica (RJ).
O estudo ainda ressalta a investigação da ECT e mais três estatais, pela Controladoria Geral da União (CGU), devido à fragilidade ao impedir as fraudes nas instituições.
Cada vez mais, os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios se dão conta, com o estudo realizado pela H&J, que há 18 anos têm produzido inúmeras riquezas à ECT e para a sociedade brasileira. No entanto, a diretoria dos Correios promove gastos altíssimos com patrocínios, contratações diretas e criações de funções com salários acima de R$ 10 mil, entre outras situações desastrosas.
“Entendemos que há uma grande operação de desmonte da ECT, que visa à privatização e não ausência ou fuga de receita, como a administração dos Correios tem alegado”, ressalta o secretário de anistia da FENTECT e um dos responsáveis por apresentar o estudo aos ecetistas, Hálisson Tenório.
Fonte: Sintect/PI
Nenhum comentário:
Postar um comentário